sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Hoje eu queria mais



Hoje eu tomei um monte de cammpary...
E queria ter tomado muito mais.
Hoje eu quase fiquei bêbada...
E queria ter ficado muito mais.

Hoje eu perambulei pela madrugada,
Andei entre centenas de pessoas...
E sentir a mais atroz da solidão.
A solidão de está entre várias pessoas,
Esbarrar em várias delas...
E me sentir só, não sentir calor.
Olhei nos rostos de pessoa em que esbarrei,
E só sentir a perfidia que cada um era capaz de cometer...
A um coração ingenuo e entregue a amizade.

Ó céus!Me sentir só, tão, tão,tão só...
Com a alma tão depauperada,
Com a boca tão amargurada...
Que em plena festa sentir um desejo incotrolável de chorar.
O meu ser tão confrangido, atromentado, dilacerado...
Que os céus teve misericórdia de mim,
E juntamente com a minha dor,
Uma chuva fina veio a se derramar.
Tudo por que em plena festa, felizes foliões não me vissem a chorar.

E eu por minha vez, tomei tudo quanto pude de campary tomar,
Pra que o vermelho dos meus olhos nele se refletisse,
A sua sensação e gosto agri-doce lavasse a munha dor,
E escorresse pelos meus lábios como o sangue que fluíra do meu coração,
E num arroubo ébrio marcasse um fim,
O último sangramento, de um último vestígio...
De uma maldita amizade que ainda insistia, insistia einsistia...
Em espicaçar o meu nobre coração.


                                    Évoe meu nobre coração!!!