JOGANDO COM PRAZER

CLASSIFICAÇÃO: Drama?

ROTEIRO: Davial Mackenzier

DIREÇÃO: Jason Dean Hall

PAÍS DE ORIGEM: E. U. A.

ANO: 2009

            Mais um filmezinho clichê de gigolô de luxo do interior de E. U. A., a história é sempre a mesma, como o próprio protagonista diz – um belo jovem de uma cidadezinha qualquer dos Estados Unidos da América, vai á Los Angeles, com o sonho de ser rico e famoso e ter muitas mulheres e levar uma vida fácil, ou seja, obviamente tornar-se um garoto de programa de luxo.

            O discorre entre caras e bocas de um belo corpo, e algumas transas insípidas do objeto sexual com sua dona da vez, festa... Até que um belo dia, o rapaz encontra uma moça com os seus mesmos hábitos, e advinha que inusitado?!? Ele se apaixona loucamente por ela e tem um surto de consciência, que o leva a passar por maus bocados, em fim... Tudo parece até muito interessante se tivesse algo de novo, ou ao menos dito de um modo diferente do que já foi dito e não tivesse só repetindo o óbvio, poderia sim ser um filme mui interessante. Porém, como poderia não faz nem história, nem filme, “Jogando com prazer”, é só mais um filmetinho sem graça.

E francamente não sei porque me ocorreu de falar dele aqui kkkkk Céus, também quem disse que...

SUBORDINAÇÃO

É curioso como temos que ser vigilante em ser senhor de nós mesmos! Como temos de ser cautelosos, não em nos entregarmos de corpo e alma a certas coisas, a certas pessoas... Mas em não nos deixarmos confundir com escravos, não nos deixar confundir generosidade, benevolência, amor ao próximo com irrelevância, servidão e falta de amor próprio.

Cautela e cuidado também em estabelecer relações de igualdade, equidade, possibilidades iguais de escolhas... Pois a maioria das pessoas, se não quase todas elas não conseguem desenvolver relações deste tipo. Estão acostumadas a serem subordinadas ou subordina os outros. Logo quando se veem em uma relação de equidade elas  confundem como uma oportunidade de subordinar o outro, e não conseguem sair dos polos – subordinação/insubordinação.   

E entre escolher ser subordinado e subordinar, escolha sempre subordinar – ser senhor de si e de qualquer um que tente lhe colocar na posição de subordinação. Bem como diria Maquiavel – “é bom ser amado, mas se tiver que escolher entre ser amado e ser temido, escolha ser temido, afinal os homens respeitam mais a quem eles temem do que a quem eles amam”, ou seja, não se costuma respeitar devidamente quem se ama porque não se sabe estabelecer relações de equidade, benevolência e possibilidades iguais de escolhas, e sempre se achar que quem está disposto a dar o melhor de si ao outro sem querer nada de outra espécie em troca é bobo e merece ser desrespeitado, subordinado e escravizado.

Assim sendo, não podendo ter uma relação pautada na igualdade, na equidade, subordine tudo e qualquer um que queira lhe fazer de escravo!

DAR-SE DEMAIS

O preço de se dar demais,

De entregar-se de corpo e alma:

É a ingratidão, a frustração...

Dê-se o quanto quiser, o quanto puder,

Dê tudo que quiser...

Mas não espere nada em troca,

Não espere nada de volta.

Dar-se demais é frustra-se demais,

É cair no mais profundo abismo.

Dê tudo de si, mas não espere,

Não espere nada parecido para si.

Dar-se tanto, estrega-se tanto...

E isso nem se quer é percebido,

Nunca é entendido e ou recompensado.

O preço de se dar demais,

Entrega-se demais,

De dar-se de corpo e alma:

É a ingratidão, é a frustração cravada na alma.

O mundo nos odeia

Lembre-se, acostume-se, aceite!

O mundo nos odeia!

As pessoas são más...

Todas elas só querem a destruição umas das outras,

Regorjeiam-se com o fracasso das outras.

Mesmo quando elas não têm nada a ganhar...

O fracasso alheio vem a lhes empolgar,

Elas torcem por o seu fim, para sua destruição,

Para que você venha a fracassar.

O mundo nos odeia coração,

O mundo é de cão, o mundo é do cão!

E viver é fracasso e frustação.