Prometi,
jurei que não iria emitir parcas opiniões sobre assuntos de máxima veiculação
midiática que todo mundo já está cansado de falar, fartos de ouvir e uma grande
parte humilhados e lesados pelos atos inqualificáveis, como o da vez -
Cachoeira e seus colegas.
No
entanto, já que Cachoeira (diabos de nome ridículo) resolveu não falar... Então
resolvi falar sobre uma sentença, expressão, argumento ou sei lá, que foi usado
em determinado momento dessa vergonha nacional para fazerem a transferência de
Cachoeira de uma prisão de segurança máxima, disseram que – “não erra necessário
que o senhor Cachoeira permanecesse em uma prisão de segurança máxima, pois ele
não oferece nenhum um perigo pra sociedade, não é um elemento de alta
periculosidade!” – Céus! Como assim? Confesso que fiquei perplexa diante de
tais sentenças, pois, se Cachoeira e seus colegas não pode ser considerado
elementos de alta periculosidade, quem mais seria?Como podemos qualificar
pessoas que age como se fosse um câncer maligno pra sociedade matando e
mutilando em grande número quem mais precisa dos serviços públicos, avacalhando
com os mais fracos e indefesos... Se esses não são elementos de alta
periculosidade, quem mais seria?!
Creio
que de fato não existam elementos de maior periculosidade que os nossos
honrados meliantes do peculato que tira remédio de doentes, a segurança de
pobres cidadãos, a oportunidade de vida digna de tantos outros, mata, destrói e
humilha silenciosamente toda uma sociedade como se fosse um maldito câncer
infectando e destruindo cada célula. E isso sim devem ser considerados
elementos de alta periculosidade, apesar de chegarem discretos e silenciosos.
Como Cachoeira chegou à sessão de não sei onde, discreto e silencioso - entrou
mudo e saiu calado!