sexta-feira, 18 de maio de 2012

Mata-me de prazer


Quando não se pode cometer o pecado excessivo da leitura, come-se o  pecado da cinefilia! Baseado num romance de mesmo nome de Nicci French, o filme “Mata-me de prazer” lembrou-me de imediato o livro que há algum tempo atrás vi na livraria e fiquei morrendo de vontade de ler, e por coincidência, cai-me nas mãos esse filme de nome bem sugestivo. E francamente, acho que in cru, é um filme que toda mulher gostaria de ver e que toda mulherzinha deveria ver.
O filme conta a história de uma paixão super cálida e avassaladora do ponto de vista de uma delicada mulher que se envolve loucamente em uma excitante aventura amorosa com um homem misterioso, intenso e ligeiramente perturbado.
No entanto o que talvez chame a atenção é como é retratado o desfraldar íntimo de uma mulher ao se lançar de corpo e alma em uma ardente paixão; como uma mulherzinha tão meiga, tão aparentemente pura e inocente pode se revelar uma mulher ardente e fatal nos braços de certo homem que também é capaz de vivenciar uma intensa história de amor sem cobranças, críticas, censuras ou comparações, apenas entregando-se de corpo e alma ao que se deve apenas ser sentido, sendo único, uno e perspicaz a um só tempo.
De modo geral diria que o filme apresenta um tipo de história que toda mulher gostaria de vivenciar em determinado momento e retrata um tipo de homem que a maioria das mulheres gostaria de ter – másculo, perspicaz, que fala pouco e age muito, e ligeiramente louco, desesperado e capaz de qualquer loucura pra está com ela.
Inegavelmente um bom filme nas noites quentes, frias... 

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