Quando
não se pode cometer o pecado excessivo da leitura, come-se o pecado da cinefilia! Baseado num romance de
mesmo nome de Nicci French, o filme “Mata-me de prazer” lembrou-me de imediato
o livro que há algum tempo atrás vi na livraria e fiquei morrendo de vontade de
ler, e por coincidência, cai-me nas mãos esse filme de nome bem sugestivo. E
francamente, acho que in cru, é um filme que toda mulher gostaria de ver e que
toda mulherzinha deveria ver.
O
filme conta a história de uma paixão super cálida e avassaladora do ponto de
vista de uma delicada mulher que se envolve loucamente em uma excitante
aventura amorosa com um homem misterioso, intenso e ligeiramente perturbado.
No entanto
o que talvez chame a atenção é como é retratado o desfraldar íntimo de uma
mulher ao se lançar de corpo e alma em uma ardente paixão; como uma mulherzinha
tão meiga, tão aparentemente pura e inocente pode se revelar uma mulher ardente
e fatal nos braços de certo homem que também é capaz de vivenciar uma intensa
história de amor sem cobranças, críticas, censuras ou comparações, apenas
entregando-se de corpo e alma ao que se deve apenas ser sentido, sendo único,
uno e perspicaz a um só tempo.
De
modo geral diria que o filme apresenta um tipo de história que toda mulher
gostaria de vivenciar em determinado momento e retrata um tipo de homem que a
maioria das mulheres gostaria de ter – másculo, perspicaz, que fala pouco e age
muito, e ligeiramente louco, desesperado e capaz de qualquer loucura pra está
com ela.
Inegavelmente um bom filme nas noites
quentes, frias...
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