quarta-feira, 29 de março de 2017

LOGAN




Confesso que depois de ter terminado de assistir “Logan” levei certo tempo que ali era um filme de ficção científica, de super-herói da franquia X-Man, e não um filme baseado em um romance Beatnik do século passado.
Digo isso porque o filme parece tratar dos devaneios de dois velhos fracassados e enfastiados do mundo a sua volta, que buscam em drogas fuga da realidade e alheamento total a ela. E acho que é exatamente assim que são apresentados os últimos mutantes dos X-Man, Wolverine e Xavier, seres que ignoram e fogem da realidade, do mundo real... Até que o real cai em cima deles, os obrigam a sair da lei do menos esforço e apatia, e os esmagam, e os eliminam da realidade, do ‘mundo real’.
De maneira geral, o filme “Logan” conta a história do fim dos mais notáveis X-Man e sua última batalha para salvar novos mutantes criados em laboratório com fins maledicentes. Tipo, o filme parece ter o claro propósito de fechar um ciclo da franquia e apontar para um novo começo.
Diante de tanto o filme causa certa estranheza ao espectador. E além dos motivos já citados, é impossível não notar a decrepitude do Wolverine e do Xavier, a dose extra de  violência que o filme apresenta e a falta quase que total de compaixão, respeito pelo outro e ênfase quase que total na insignificância do ser humano.
Não caracterizaria o filme como ruim, e muito menos como bom. Posto que as impressões que ele causa no espectador não diz que são nem boas nem ruins, mas complexas, estranhas e diferentes de todas já causadas pelos demais filmes da franquia. No entanto diria que é um filme intrigante e que talvez valha a pena ser visto!



sábado, 11 de março de 2017

“CINQUENTA TONS MAIS ESCUROS”



Apesar de ter mudado a direção do segundo filme da trilogia ‘cinquenta tons’, ainda assim não houve uma captação da essência do livro e muito menos houve uma melhora de fato de “Cinquenta tons mais escuros” em relação a “Cinquenta tons de cinza”, a sequência continuou ruim e medíocre, beirando a mesquinharia do mesmo jeito.
Na real, “Cinquenta tons mais escuros” é uma grande colcha de retalho, um apanhado de recortes de cenas – algumas soltas, outras incompletas, nenhuma com profundidade e todas quase que completamente sem nexo. O que aparentemente dar a nítida impressão que os dirigentes do filme pressuporão que todos os espectadores do filme leram o livro e o pior, os subestimaram. Jogaram cenas ou momentos do livro que julgaram os leitores e espectadores incapazes de entender ou imaginar, ou seja, o filme não tem um nexo lógico, não tem profundidade em nada, é superficial ao extremo.
Os atores são extremamente ruins ou medíocres, salvo Kim Basinger, e isso sem fala no ator que faz o Cristian Grey, céus ele é ruim até a alma, parece que está sempre com prisão de ventre, não consegue esboçar uma emoção se quer a cara é sempre a mesma, seja trepando ou chorando, de prazer ou de dor, alegre ou triste, sério ou descontraído... Céus, ele é muito ruim ator, se é que posso chamá-lo de ator e aquilo de atuação.
A atriz que faz a Anastásia teve uma queda vertiginosa na questão de atuação em relação ao primeiro filme da trilogia onde ela até segurou bem a atuação mocinha, que foi um dos poucos pontos positivos de “Cinquenta tons de cinzas”, no entanto em “Cinquenta tons mais escuros” parece que ela se contagiou com a falta de talento de atuação do seu par e também esteve péssima no filme.
E bom, o que eu poderia dizer que achei de positivo no filme foi que ele teve bem mais cenas de sexo. Entretanto, não dá nem para viajar nas mesmas e sentir nem se quer um pouquinho de excitação, pois a cara do ator que faz o Grey é completamente apática, quando não de prisão de ventre. Céus, ele é muito ruim!
No entanto, para não dizer que não gostei de nada no filme, gostei de conhecer alguns dos artefatos do universo sadomaso que é apresentado no filme e o modo excêntrico como eles são usados e acho que só.
Então, sem mais delongas acho que posso seguramente afirmar que o filme é uma bela porcaria!!!