sábado, 25 de maio de 2013

MEUS DIAS



Se a lâmina de uma faca,

Torturasse-me tanto quanto...

Quanto A minha vida fria!

Enfiá-la-ia no meu ventre.

Só pra ver e sentir...

Ver e sentir o meu sangue,

O meu sangue escorrendo,

Escorrendo assim como os meus dias.

 Meus duas frios, sem prazer, sem amor,

Apenas com o vazio sentido de dor!

sexta-feira, 17 de maio de 2013

... PARTE II!!!



Sinto-me mais do que nunca a partilhar de suas neuras,
A emparelhar-lhe em suas angústias...
E entendê-las mais do que nunca o debulhar,
O debulhar sublime de sua alma em uma música,
Os seus estranhamentos e angústias!
Ó maldito... Maldito seja,
Por me impregnar de coisas assim,
É um maldito... Sim!
Ó como é maldito... Ó como também és bendito,
És bendito... És bendito sim,
Principalmente por este momento,
Neste Momento que estou assim...
Sim, Completamente angustiada!
E ter alguém pra me lembrar de que também...
Que também sente essas coisas estranhas assim!
E fazes de ti, maldito e bendito sim.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

... PARTE I



Maldito ou bendito ...! Ó ... maldito!

Quantas, muitas das vezes;             

Ébrio e sedento de compreensão,

De emparelhamento debulhou-me o seu ser A cantar,

A cantar seu canto carregado de angústia e estranhamento!

Ansiando a busca de companhia pra suas angústias e sofrimentos.

Ó maldito... Mal sabias que muitas das vezes

Por trás dos risos desconexos ou com nexos,

Uma lágrima sufocada me traia!

Aliás, muitas vezes lágrimas me traiam.

Posto que também tinha em mim angústias e sofrimentos,

Estranhamentos que todos desconheciam.

E hoje ó maldito ... eu ainda tenho,

Ainda tenho aquelas malditas angústias,

Aqueles malditos sofrimentos e estranhamentos.

E sint0-me mais do que nunca a partilhar,

A partilhar de suas neuras, emparelhar-me 

EM SUAS ANGÚSTIAS E ESTRANHAMENTOS.