sábado, 28 de fevereiro de 2015

“CINQUENTA TONS DE CINZA” O filme



     
   
 Céus! Se o livro é sub literatura, o filme é uma verdadeira porcaria, uma merda, muito ruim, ruim, ruim mesmo – péssimo roteiro, uma direção horrível, um ator ridiculamente mesquinho... Em fim um péssimo filme!!!
Apesar da grotesca pretensão de “Cinquenta tons de cinza” ter de ser o ‘filme de romance’ da segunda década dos anos dois mil, em seus primeiros momentos ele parece reproduzir a formula dos filmes românticos de sessão da tarde da década de oitenta e tenta fazer ridiculamente até certa alusão a “nove e meia semanas de amor”, o que obviamente fracassa, assim como praticamente em tudo. A começar do roteiro que pelos céus, parece uma listra de compras ou de itens a serem executados, ou sei lá o que... O fato é que as cenas são completamente jogadas sem qualquer conectivo lógico aparente, sem fio condutor, sem continuidade... Mas com quebras de cenas e ritmo de modo tão ridículo que quase se consegue perceber o plano de filmagem, Santo Deus, e tudo isso muito bem apoiado pela péssima direção de Sam Taylor-Johnson que chega a ser triste de ruim, tanto quanto o modelo que dizem ser ator Jamie Dornan que colocaram pra interpretar o dominador Cristian Grey que pelos céus!!! Se a única preocupação da equipe de filmagem era apenas encontrar um belo corpo pra somente encarnar a beleza do Cristian Grey, ok  conseguiram, o modelo é muito bonito, e só, pois não interpreta nada, é completamente plástico, teflon, irrisório... Não sabe bater, dar umas belas palmadas,  Santo o Deus!!!
No entanto, como felizmente tudo na vida tem um lado bom, nada é cem por cento ruim.. As únicas coisas boas que há no filme foram – a fotografia que é muito bonita e a Dakota Johnson que de fato encarnou a Anastasia Steele com toda graciosidade, sutileza e sensualidade que a personagem carecia, muito embora tenha impressão que ela não foi bem dirigida, pois apesar de ter mandado bem ela poderia ter sido bem melhor sob uma boa direção.
Bom, não vou dizer  que o filme não é uma completa perda de tempo, por quê é! É de fato uma droga, uma merda, uma porcaria muito ruim, ruim, ruim mesmo.


sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

ESPECIAL



                                                                 
Nunca me sentira tão especial,

Até que você - ó senhor Zé Raimundo!

Senhor mor do meu mundo,

No mais triste leito do mundo...

Entre muitos e tantos – lembrou-se de mim!

Chamou meu nome, pousou pra mim...

Ficou feliz em lembrar-se de mim!



Ó céus, ó senhor Zé Raimundo!

Como deixaste mais triste o meu mundo,

Como me fizeste me sentir mais sozinha no mundo,

Como me deixaste tão desprovida com sua partida,

Como abriste uma dor abissal e uma saudade ate então desconhecida!



Ó Deus só tu sabes o quão é infindável essa saudade...

Sentida, doída, desesperada e em momento de solidão incontida!

Lembro-me dos beijos que lhe roubei,

Lembro-me dos abraços que não lhe dei,

Lembro-me das vezes que correndo atrás de seus passos rápidos caminhei!



Ó céus, ó senhor Zé Raimundo!

Como deixaste mais triste o meu mundo,

Como me fizeste me sentir mais sozinha no mundo,

E como herança me deixaste uma prova muda,

Quase sem palavras de como de fato é se sentir especial!

Ó Zé Raimundo, ó Zé Raimundo...

Por que me deixaste tão só no mundo?!?


sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

TATUAGEM






Existem coisas que idiotas como eu não deveriam em hipótese alguma atrever-se a falar. Por exemplo, sobre coisas tão soberbas que nos tomam de tal modo que nos roubam as palavras, nos botam basbaques e sei lá... Céus!!!
Geralmente está situação de torpor me assoma em algumas não tão frequentes ocasiões quando assisto a um bom filme, na verdade a um soberbo filme como “Tatuagem”!
“Tatuagem” é um excelente filme pernambucano de 2013 (e, diga-se de passagem, amo de paixão filmes pernambucanos) que de tão soberbamente perfeito fica difícil de ressaltar uma divina saliência se não a arrebatadora, soberba e sublime atuação do ator Jurandir Santos que entre toda a ’perfeição’ cinematográfica que é “Tatuagem”, com um excelente roteiro, com diálogos interessantes, hiper harmonizados que vai de falas super inteligentes de cunho filosoficamente-marxista ao populacho ‘porra’ tão clássico do cinema brasileiro; passando a uma direção impecável; atores e demais aspectos cinematográficos caprichados no mais esmerado asseio; este exímio ator que deve atender pelo nome de Jurandir consegue centrar em si toda a alma do filme, a perfeição e a sublime beleza dos atos sociais visto como moralmente, hipocritamente vil... Captar e transmitir com poética beleza.
Creio que entre os diversos aspectos louváveis do filme pernambucano que encanta e seduz com tamanha autenticidade e beleza, nada mais me chamou a atenção do que o senhor Jurandir dos Santos que com toda a ostentação do que de fato é um ator, consegue traduzir garbosamente todo o seu talento na construção de uma personagem gay que transita com total leveza ente chulo e o culto, entre o vulgar e o refinado, entre a autoridade e a candura... Em fim, construindo uma personagem completamente única, a ponto de colocar-se entre as raríssimas criaturas que ansiaria selar-lhes os lábios e sofregamente respirar o mesmo ar que lhe encanta a vida, a arte e o cinema com tanto talento, encanto e beleza.