Obviamente que uma
pergunta retórica tão batida e insignificante como esta, talvez não mereça de
fato nenhuma atenção de seres sublimes, supremo e iluminados que habita a
sociedade de privilégios, estrategicamente planejada pra poucos que tem o desplante
e maldito prazer de humilhar um monte que o preço da vida pouco importa desde
que se possa enrolar ou pagar por ela.
Verdade seja dita, factualmente saber
quanto vale a vida não importa afinal a maioria das pessoas não valem nada ou
vivem em liquidação! Como se diz por aí!
Mas se perguntasse – quem vale mais, quem
tira vidas ou quem tenta preservá-las?!Quem se omite ou quem manda matar?! Quem
é mais digno de respeito quem tira vidas quando é pago pra preservá-las ou quem
tira porque ganha a vida tirando outras?!
Ó céus, pro diabo com tantas perguntas
inapropriadas, impertinentes, irrefletidas... Não digo infundadas, pois
fundamentos pra elas não nos falta, basta olhar quantas vidas não são preservadas
e são até tiradas no nosso famigerado SUS por omissão, capacidade,
responsabilidade dos nossos malditos governantes e ignorância popular, e isso sem
mencionar a pérfida conduta de uma boa parte dos profissionais da saúde que
sentem-se semi-deuses (agora sentido-se ameaçados em seu Olímpio kkkk) e não cumprem
com o seu papel, só pra variar no país do jeitinho;
-O nosso sistema
de segurança que é a expressão total de falta dela;
-o sistema
educacional perfeitamente elaborada pra manter tudo como sempre esteve e está –
bolo inteiro pra corruptos e migalhas pro restante... Bom tudo isso falta o
sangue sujando as mãos, é bem verdade, afinal tudo no país do jeitinho sempre
há a quem se pague pra fazer trabalho sujo.
Afinal o que se pode esperar de uma sociedade
que absorvem facínoras, onde presidiários decidem o futuro do país, corruptos
são transformados em marajás e ainda tem
mas do que o desplante, tem o direito de exigir aposentadoria de quanto
lhe convier e tudo isso é aplaudido confirmado e pela sociedade – dia após dia
ou de quatro em quatro anos?!