quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

INCÊNDIO NA BOATE KISS




Por mais que o assunto seja um dos mais comentados no momento e o meu reles comentário não tenha relevância alguma... Mesmo assim eu quero registrar aqui o meu inefável pesar diante da tragédia de Santa Maria/RS e cravar a minha doxa carregada de indignação e revolta ao maldito ‘jeitinho brasileiro’ que inegavelmente foi o grande responsável pelo lastimável incêndio na Boate Kiss que e foi coroado com - um lamentável número de centenas de mortos, mais de uma centena de feridos e outras centenas de emocionalmente lesados.
Há o ‘jeitinho brasileiro’!!! ‘O jeitinho brasileiro’!!!!
 Que mais explicaria o fato de a maior boate de uma relevante cidade universitária está toda nos conformes da lei, gozando aparentemente de todos os alvarás possíveis e imagináveis para o seu bom funcionamento e ter apenas uma porta para a entrada e saída, não ter nem se quer uma saída de emergência, não ter um extintor de incêndios que funcione...? E agora, quem serão os culpados?! Quem foram os donos dos ‘jeitinhos’? Quem foram os coniventes? Qual será o resultado da perícia? Alguém ou alguma coisa será responsabilizado?
Céus! Parece ridículo que uma fatalidade desta proporção além de nos silenciar pela dor, nos emudeça pela incompetência, pela falta de lisura e compromisso de quem mais deveria pensa com a ética do bem comum, mas quem em vez disso escolhe ‘dar os seus jeitinhos’ e perpetuar este maldito ciclo vicioso de corrupção e descaso e que desta vez acabou com um ciclo de vida de uma cidade e deixou estarrecida uma nação.

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sábado, 26 de janeiro de 2013

PRESENTE



Segundo Agostinho de Hipona,
O filósofo que melhor falou do tempo,
Sem transformá-lo em zona e segredando ao vento:
“O presente do passado é a memória;
O presente do presente é a visão;
O presente do futuro é a espera.”
Então não esqueça dos momentos bãos,
Enalteça as pessoas que um dia...
Encheram a sua vida de paixão,
Embelezaram de distinta sensação,
E que até hoje reluz em sua recordação.
Mas não esqueça de ver cuidadosamente...
Todas as dádivas que o presente traz a você,
Escolha-os criteriosamente, apaixonadamente...
Pra não cansar da espera dos presentes que o futuro reserva á você.
A você que constrói e faz acontecer,
A você que acredita no inefável,
Na escolha dos seus alvos e o futuro...
E o futuro faz acontecer!!!

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

HOMEM DE BEM




Inevitavelmente, às vezes somos levados a nos questionar sobre algumas sentenças de uso corrente, tipo – ‘homem de bem’! Afinal que diabos se quer dizer com a expressão ‘homem de bem’?! Ou melhor, será que de fato existe ‘homem de bem’?! Se é que realmente existe, onde estão os ‘homens de bem’, o que fazem os ‘homens de bem’?
No ínterim dos últimos dias, semanas, meses... Em um lugar qualquer deste imenso país que chamamos de Brasil, atos de violências, desde os mais correntes aos mais chocantes tem ocorrido a sol a pino, a olhos vistos... Sem pejo e sem qualquer pudor a teórico cidadão, a pseudo pessoas, a supostos seres humanos que friamente foram julgados e condenados por supostos ‘homens de bem’, como ‘homens que não são de bem’ e com sentença tem se aplicado a morte mais humilhante e atroz, como recompensa pelos atos dos ‘homens que não são de bem’ e como prêmio aos ‘homens de bem’.
Particularmente, sinto-me imensamente desconfortável neste âmbito e por esta sendo julgada do lado dos ‘homens de bem’, por não roubar, não atentar fisicamente contra a vida do outro e não causar transtornos psicológicos e físicos no meu semelhante, por de violência direta e gratuita.
Mas nem por isso sinto-me confortável por está no grupo de pessoas de bem, pois sei que infelizmente em meus malditos acessos de cólera grito e agrido outras pessoas de bem com palavras e até com atos e também tenho vontade de trucidar outras pessoas que também são julgadas como ‘homens de bem’, mas que decididamente não merecem esse título, pois acho eu ‘homes de bem’ não deveria abusar de sexualmente de menores, explorar e subjugar mulheres, viver à custa de velhas doentes e aposentadas, invadir o espaço dos outros, surrupiar as coisas dos vizinhos sob qualquer pretexto e ainda por cima vangloriar-se de tudo isso no bar mais próximo da vizinhança taxando os outros de otário por não querer igualar-se a eles e permitir ou praticar esses malditos atos ditos ‘homens de bem’.
Diante de tanto, eu fico sempre a me perguntar, afinal o que diabos são os ‘homens de bem’?! Que parâmetro de deve usar pra julga e distinguir ‘um homem de bem’ de ‘um homem não de bem’? Será que o único parâmetro pra julgar e caracterizar ‘um homem de bem’ é o fato deste não intentar diretamente contra a vida do outro e não roubar? Fora isso tudo é permitido a ‘um homem de bem’? Céus!!! Sinceramente assim for eu não quero está no grupo dos ‘homes de bem’, e francamente eu não quero mais conhecer nenhum ‘homem de bem’.


sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

FATO?!




Nunca se sabe... se de fato sabemos o que temos,

Nunca se sabe... se de fato temos o que sabemos.

O fato é que nunca sabemos... o que de fato temos,

E muito menos o grau de satisfação que temos sabendo!

Parece que... não tememos o que sabemos,

 Apavoramos-nos... como o que sabemos que temos...

E ficamos sempre perplexos com o não temos!

Factualmente amos as coisa... que não sabemos por que 
fazemos,

Mas estranhamente e inexplicavelmente fazemos...

E fatalmente sempre queremos e nunca temos sabendo!

E certamente...de fato amamos o que não temos e...morreremos querendo!!!

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

O mundo




Existimos no mundo em que achamos que vivemos?!
 O mundo que estamos é realista ou romântico?! Simbolista ou parnasiano?!
 Será que realmente existimos no mundo que imaginamos?!
Às vezes penso que o mundo é realista,
E acho de fato que todos os realistas estão com razão.
Mas olhando um pouco mais a fundo suas soberbas descrições, constata-se que suas poesias, seus romances são a penas relatos e descrições de atos visíveis e palpáveis, que da esfera da vida não captam o quide invisível, o algo de inefável que encanta e embeleza a vida dos pequenos e dos grandes atos. E acho que é exatamente disso que se ocupa o romantismo, e que de tanto se ocupar do embelezar, acaba por perder-se na esfera do impalpável. Forçando-nos assim a busca parnasiana do ser que anseia por uma perfeita junção dos atos perfeitos, ao perfeito despertar de sensação, que de tanta obstinação levam o ser ao cansaço, ao esforço e a exaustão da continua busca da perfeição que conseqüentemente deixa-nos no simbolismo, que leva-nos ao etéreo, a contemplação mística e a eterna busca de elevação.
E assim o mundo em que vivemos... Não sabemos, Continuamos não sabendo... Não sabendo Se vivemos mais imerso no realismo ou perdidos no romantismo; se atrelados a um parnasianismo ou atado ao simbolismo. O fato é que continuamos Não sabendo em que mundo estamos, se realmente existimos no mundo que pensamos que conhecemos e que achamos que estamos!