Existimos no mundo em que achamos que vivemos?!
O
mundo que estamos é realista ou romântico?! Simbolista ou parnasiano?!
Será
que realmente existimos no mundo que imaginamos?!
Às vezes penso que o mundo é realista,
E acho de fato que todos os realistas estão
com razão.
Mas olhando um pouco mais a fundo suas
soberbas descrições, constata-se que suas poesias, seus romances são a penas
relatos e descrições de atos visíveis e palpáveis, que da esfera da vida não
captam o quide invisível, o algo de inefável que encanta e embeleza a vida dos
pequenos e dos grandes atos. E acho que é exatamente disso que se
ocupa o romantismo, e que de tanto se ocupar do embelezar, acaba por perder-se
na esfera do impalpável. Forçando-nos assim a busca parnasiana do
ser que anseia por uma perfeita junção dos atos perfeitos, ao perfeito
despertar de sensação, que de tanta obstinação levam o ser ao cansaço, ao
esforço e a exaustão da continua busca da perfeição que conseqüentemente deixa-nos
no simbolismo, que leva-nos ao etéreo, a contemplação mística e a eterna busca
de elevação.
E assim o mundo em que vivemos... Não
sabemos, Continuamos não sabendo... Não sabendo Se vivemos mais imerso no
realismo ou perdidos no romantismo; se atrelados a um parnasianismo ou atado ao
simbolismo. O fato é que continuamos Não sabendo em que mundo estamos, se
realmente existimos no mundo que pensamos que conhecemos e que achamos que
estamos!
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