sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

O mundo




Existimos no mundo em que achamos que vivemos?!
 O mundo que estamos é realista ou romântico?! Simbolista ou parnasiano?!
 Será que realmente existimos no mundo que imaginamos?!
Às vezes penso que o mundo é realista,
E acho de fato que todos os realistas estão com razão.
Mas olhando um pouco mais a fundo suas soberbas descrições, constata-se que suas poesias, seus romances são a penas relatos e descrições de atos visíveis e palpáveis, que da esfera da vida não captam o quide invisível, o algo de inefável que encanta e embeleza a vida dos pequenos e dos grandes atos. E acho que é exatamente disso que se ocupa o romantismo, e que de tanto se ocupar do embelezar, acaba por perder-se na esfera do impalpável. Forçando-nos assim a busca parnasiana do ser que anseia por uma perfeita junção dos atos perfeitos, ao perfeito despertar de sensação, que de tanta obstinação levam o ser ao cansaço, ao esforço e a exaustão da continua busca da perfeição que conseqüentemente deixa-nos no simbolismo, que leva-nos ao etéreo, a contemplação mística e a eterna busca de elevação.
E assim o mundo em que vivemos... Não sabemos, Continuamos não sabendo... Não sabendo Se vivemos mais imerso no realismo ou perdidos no romantismo; se atrelados a um parnasianismo ou atado ao simbolismo. O fato é que continuamos Não sabendo em que mundo estamos, se realmente existimos no mundo que pensamos que conhecemos e que achamos que estamos!

Nenhum comentário:

Postar um comentário