Pelos
céus! Alguém me explica onde se encontra, onde existe marxismo, anarquismo e
anti-capitalismo que fundamenta a série “La casa de papel?! Juro que até agora
não encontrei! Já assistir toda a série, já analisei, já questionei, já
refletir... e ate agora nada, não
encontrei nada, nenhum embasamento de fato, que a série tenha qualquer base
dessas, assim como ouvir por aí!
Porém
isso não importa muito, o que realmente importa é que a série é de fato muito
boa, surpreendente, e até certo ponto inusitada. Tipo, de uma temática tão
banal em filmes de ação, fazer surgir algo tão surpreendente, inovador,
empolgante... É realmente algo que no mínimo merece ser vista e quiça admirada.
“La
casa de papel” conta a história de um assalto à casa da moeda espanhola,
planejado milimetricamente por um filho de assaltante de banco que morreu em um
assalto – o professor.
O
professor, como é chamado pelos seus colegas de bando e bem como se identifica
para a polícia, dedica toda a sua vida a organizar um plano perfeito para
realizar o maior assalto a banco da história. Após tudo planejado,
milimetricamente calculado, ele reúne uma equipe com os melhores profissionais
que irá precisar para fazer o assalto, reúne-os em uma casa, os instruem e os
convencem a seguir todas as etapas e regras para realizarem o maior assalto de
todos os tempos.
Entre
os diversos eventos que se pode prever que se ocorra em um assalto, todos eles
são esperados, planejados e previstos pelo professor, exceto, o mais banal, o
mias improvável e o mais inusitado dos eventos – o amor!
O
amor entre os integrantes do bando, o amor entre assaltantes e assaltados, o
amor entre o professor e a inspetora... O amor, justamente o amor que vem a se
tornar o ponto fraco de todo o plano, esse único e mais improvável evento não
foi calculado, e foi exatamente ele que quase leva tudo ao fracasso.
Durante
os dias de assalto, trancados dentro de um banco com mais de vinte reféns e uma
equipe de oito assaltantes – os mais distintos possíveis e que pouco se
conhecem, com todos os tipos de emoções, e paixões a flor da pele, conflitos
diversos surgem entre eles, e o desenrolar nem sempre são dos melhores. Porém,
entre perdas e danos, o desfeche de tudo é concernente com toda a trama, e
apesar de clichê, o melhor possível.
Logo,
“La casa de papel” é obviamente um excelente programa de entretenimento,
sublimação e projeção de algumas paixões humana, com uma boa dose de
adrenalina, com algum conhecimento de ciência Florence, do previsível
comportamento humano e sim de muita fantasia e ficção que nos são dadas como
verdade.
Inegavelmente
uma excelente série, mas sem nada de marxismo, sem nada de anarquismo e
anti-capitalismo... Como disseram por aí Rsrsrss oh céus!!!