Por que simplesmente

Noite ou dia,

Branco ou preto,

Isto ou aquilo?!

E por que não o crepúsculo?!

Ou a aurora?!

Onde se encaixa o cinza?

E por que não isto e aquilo?!

Ou nem isto nem aquilo?!

Por que temos sempre que julgar?!

Por que estamos sempre julgando?!

-certo/errado, bom/ruim, bem/mal...

Por que simplesmente não acolhemos?

Por que simplesmente não aceitamos?!

Por que simplesmente não amamos?!

Não nos sentamos, relaxamos e apreciamos o pôr-do-sol?!

Já que não cabe a nós julgar,

Já que nem sempre sabemos...

 Nem se quer por onde começar,

Nem sempre estamos aptos a categorizar,

Mas sempre podemos está aptos a aceitar, a acolher, a amar!!!

Aqueles dias II

Sabe aqueles dias em que nada parece ter sentido?!

Aqueles dias em que nada tem cor,

Aqueles dias em que nada tem graça,

Aqueles dias em que finalmente você percebe...

Que nada que você já fez ou tem que fazer tem importância!

Aqueles dias em que você não passa de um verme,

E como todo verme você só serve para fazer mal ou ser detratado.

Sabe, aqueles dias que você não quer mais continuar como está,

Não quer mais ficar onde está não quer mais fazer o que faz...

Mas não tem forças, oportunidade, impute coragem...

De mudar, de sair, de correr, de fugir, de mudar!

Aqueles dias que você não tem coragem alguma para nada fazer,

Aqueles dias que você não tem coragem, não tem vontade de nada fazer,

De nada comer, nada beber, nada ver...

E toda e qualquer perspectiva lhe faz doer!

Aqueles dias que a única vontade que lhe visita,

É autodestrutiva, é cheia de desejo de morrer!!!

CRÍTICAS

Às vezes a gente pensa que se acostuma às críticas!

Pura bobagem, não se acostuma à críticas,

A gente se enche de críticas!

E vez ou outra elas se derramam em pares de lágrimas...

 Que encharca o nosso travesseiro,

Deixa os nossos olhos vermelhos,

E embora nos alivie,

Sempre deixam marcas inconfessáveis,

Desagradáveis e por vezes inefáveis.

Oh céus!

Assim são as críticas,

Deus do céu!

Livrai-me das críticas,

Salvai-me das críticas!!!