Descobrir
uma coisa que á muito esquecia – Philia!
Philia
com PH, no sentido mais genuíno, visceral e abissal do termo,
Philia,
philia... Entre mim e ti e de ti pra mim.
E
sei que você também sabe de philia, e vive a philia
E
como um dos poucos sabe tocar as notas mais raras da philia,
Despertando
em minha alma harmonia e potencialidades raras,
Impensadas
em qualquer um dos meus dias.
Philia!
E se em algum dia sóbrio, frio e vazio...
Se
algum dia, por qualquer motivo ou lapso de não sei lá o que,
Se
algum dia pensares em dar um fim violento a vida,
De
modo consciente ou não – não faz isso não, não faz assim.
Entrega-se
pra mim, entrega-se pra mim e não temas.
Não
temas pois: - Cuidarei de ti por mim e por ti!
Cuidar-te-ei
e amar-te-ei exatamente assim com és,
Olhar-te-ei
como se fosse uma parte de mim,
Parte
essa que se me faltar penosamente também morrerei.
Morrerei
apenas por saber que ser tão sublime com você deixará de ser,
Não
respira mais o mesmo ar que insistirá em invadir meu pobre ser.
Viver
sem a sua philia seria...
Seria
viver sem esperança, sem desejo...
Sem
a ânsia de nos encontramos de tempos em tempos,
De
falarmos, de nos sintonizarmos e inefávelmente...
Sentir
a harmonia perfeita de um ser e outro pobre ser.
Não
sabes o quanto essa philia me faz bem,
Não
sabes o quanto me sinto bem em saber que respiramos o mesmo ar,
E
o quanto me alegra a expectativa de podermos nos encontrar,
De
podermos conversar e poder ser só eu e você.
E
você ser só você, sem censura, sem mascaras...
Sem
nenhuma expectativa além de visceralmente:
-
Eu ser eu e você ser você!
E
a palavra philia assumir todo o sentir de ser!