sexta-feira, 5 de outubro de 2012

“UMA CIDADE SEM LEI”


            E bem triste a insignificância, o pesar de balizar vidas em valores como – honestidade, sinceridade, confiabilidade, lisura, cortesia, educação, bondade, tolerância, busca de conhecimento e sabedoria... E nada disso ter significado algum por não está respaldado em dinheiro, status e poder.

Parece que sem esse tripé todos estes e outros valores que bons livros e a velha educação de alguns pais de antigamente ensinam que são nobres e mercadores de observância e pratica não tem valor ou sentido algum numa sociedade em que se troca e se confunde valores com preços; educação com números; concentração de renda com ‘desenvolvimento econômico’ e sócio-cultural; política com politicagem; cortesia com bajulação e demência...

E é praticamente impossível não se indignar com a falta de valores ou inversão de deles que nos invade dia após dia as nossas vidas e nossas casas, transformadas em músicas de péssimas qualidades, entretenimento que nos nivela por baixo aos maiores beócios e castra por completo a voz e qualquer tipo de expressão das minorias e as coloca num terrível ostracismo.

Curiosamente vi um filme nos últimos dias que me lembraram tudo isso – a falta de valores dos homens que dominavam a região, a invasão do mau gosto, o ostracismo de alguns, a confusão e inversão dos valores... O nome do filme é bem sugestivo “Cidade sem lei”, e é de um ‘formato’ por assim dizer bem interessante que mistura alguns aspectos de vídeo game, com alguns laivos de quadrinhos, sei lá... Bom, sei que de fato achei o filme muito interessante e apesar de contar uma historinha muito batida o roteiro aborda e conta-a de modo bem criativo e interessante a historinha que é mais ou menos assim: - Alguns homens sem nenhum dos valores supracitados subjugam toda uma cidade por meio de todos os tipos de violência e desrespeitos aos demais cidadãos e detêm todo o domínio da mesma e a coloca completamente á mecer dos seus caprichos e dos seus comparsas, tornado–a assim “Uma cidade sem lei”, que por sinal este é o nome do filme.

Inegavelmente, tudo isso me levou imediatamente a lembrar de certas cidades e determinada sociedade (principalmente agora em período de eleição) que com pequenas ressalvas nos deixa na melhor das hipóteses a pensar – será que a vida imita a arte ou a arte imita a vida?

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