E bem triste a insignificância, o
pesar de balizar vidas em valores como – honestidade, sinceridade,
confiabilidade, lisura, cortesia, educação, bondade, tolerância, busca de
conhecimento e sabedoria... E nada disso ter significado algum por não está respaldado em dinheiro, status e poder.
Parece
que sem esse tripé todos estes e outros valores que bons livros e a velha
educação de alguns pais de antigamente ensinam que são nobres e mercadores de
observância e pratica não tem valor ou sentido algum numa sociedade em que se
troca e se confunde valores com preços; educação com números; concentração de
renda com ‘desenvolvimento econômico’ e sócio-cultural; política com
politicagem; cortesia com bajulação e demência...
E é praticamente impossível não se indignar com a falta de valores ou inversão de
deles que nos invade dia após dia as nossas vidas e nossas casas, transformadas
em músicas de péssimas qualidades, entretenimento que nos nivela por baixo aos
maiores beócios e castra por completo a voz e qualquer tipo de expressão das
minorias e as coloca num terrível ostracismo.
Curiosamente
vi um filme nos últimos dias que me lembraram tudo isso – a falta de valores
dos homens que dominavam a região, a invasão do mau gosto, o ostracismo de
alguns, a confusão e inversão dos valores... O nome do filme é bem sugestivo “Cidade sem
lei”, e é de um ‘formato’ por assim dizer bem interessante que mistura alguns
aspectos de vídeo game, com alguns laivos de quadrinhos, sei lá... Bom, sei que
de fato achei o filme muito interessante e apesar de contar uma historinha
muito batida o roteiro aborda e conta-a de modo bem criativo e interessante a
historinha que é mais ou menos assim: - Alguns homens sem nenhum dos valores
supracitados subjugam toda uma cidade por meio de todos os tipos de violência e
desrespeitos aos demais cidadãos e detêm todo o domínio da mesma e a coloca
completamente á mecer dos seus caprichos e dos seus comparsas, tornado–a assim
“Uma cidade sem lei”, que por sinal este é o nome do filme.
Inegavelmente,
tudo isso me levou imediatamente a lembrar de certas cidades e determinada sociedade
(principalmente agora em período de eleição) que com pequenas ressalvas nos
deixa na melhor das hipóteses a pensar – será que a vida imita a arte ou a arte
imita a vida?
Nenhum comentário:
Postar um comentário