quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

SOBRE ELOGIOS E RECONHECIMENTO




Quer fazer?! Faça,
E faça muito bem feito,
Na verdade dê o melhor de si.
O melhor de si em tudo que fizer,
Em tudo que quiser:
-Ser ou ter...
Mas não espere elogios ou reconhecimentos!
Pois é uma espera muito ingrata.
Geralmente elogios só são dados a medíocres,
Por medíocres que reconhecem a mérito da mediocridade,
Sabem ate onde ela pode chegar e esperar...
Falsos ele medíocres dados a medíocres,
É apenas um reconhecimento e uma empatia a mediocridade,
Que sinaliza o lugar onde parar pra não ir além,
Pra não afrontar mesquinhos e medíocres,
E principalmente pra que a mediocridade não se escandalizar,
Reconhecimento e elogia a meritocracia,
É tido pelos medíocres como sorte,
Isso quando não afronta a presunção medíocre.

Há elogios... De quase todos desconfio,
Reconhecimento?! Só conheço por meio da palavra sorte!
Sorte que nunca vi e nem sei se existe por aí.

domingo, 16 de fevereiro de 2014

“NINFOMANÍACA”


Céus, finalmente o tão esperado filme de Las Von Trier chega às medíocres salas de cinema de Aracaju. Após um mês e um dia o filme fez sua conturbada estréia pros cinéfilos aracajuanos, e em maio a muitos erros técnicos grotescos, após começar e recomeças umas três vezes... Graças aos céus o bendito filme finalmente rodou e obviamente a magnitude do filme fez esquecer os erros ridículos da sala de cinema e a longa espera.
         Na primeira parte de “Ninfomaníaca” parece que o famigerado diretor dinamarquês colou de modo artístico, dissimulado e um tanto sutil alguns assuntos que já lhes rederam algumas polêmicas na mídia, e de certo modo dizendo enfaticamente o que ele pensa sobre, tipo não sei se foi apenas uma interpretação equivocada minha, mas depois de tocar em alguns tabus do mundo ocidental ele expõe uma seqüência variada de pênis na tela como se dissesse – ‘Aqui ó, uma pica pras os seus pensamentos mesquinhos, pro seus achismos preconceituosos e censurativos a respeito do que não entendes ou é do que é incapaz de fazer!’
         Obviamente que demais a mais “Ninfomaníaca” é completamente soberbo, correspondente a todas as expectativas e com total propriedade e coaduna com tudo ao que é proposto no filme que é completamente extasiante, cheio de analogias perfeitas, principalmente a de Bach que modo bem prático e sucinto coloca qualquer idiota á pá da sua obra, as citações e referências literárias e filosóficas... Justificando mais e mais o roteiro inteligente e peculiar de “Ninfomaníaca”, tudo isso obviamente sem mencionar o certo Q de comicidade que o diretor extrai de coisas bem triviais e o Q de excitação patente em cenas creio que propositadamente foram montadas pra tanto.
         É claro que com toda a minha ignorância, arrebatamento e admiração que tenho pela obra de Las Von Trier, sou apenas uma reles suspeita a falar de um dos melhores filmes que já vi, mas bom... Não poderia deixar de expor mesmo que de modo insignificante e tosco, o meu arrebatamento e o prazer inefável que tive assistindo seu, mas novo filme “Ninfomaníaca”  que é simplesmente soberbo, soberbo, soberbo.


terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

JUSTIÇA SOCIAL



Quem sabe o que é justiça social? Quem liga pra justiça social?! A impressão é que a muito não temos nenhum tipo de justiça, na verdade o que vivenciamos é uma sociedade que já não sabe mais o que é justiça, o que é justo, o que é injusto... E esta bitolada ao comércio do incomerciável – a venda e a compra de valores, tal qual justiça!
Justiça, justiça, justiça... Mais uma palavrinha que já não tem nenhum sentido no país da pilhéria, no país das maravilhas, no país “abençoado por Deus e lindo por natureza”.

“Lindo por natureza”, ta aí uma das poucas verdades e justiça dita sobre o país da pilhéria, posto que de fato a única justiça que não só os ricos e famosos tem por aqui com alguma justiça são as belezas naturais, mesmo que só aquelas que o capital não pode monopolizar – como, por exemplo, a justiça do prazer sexual, que até onde se sabe é ainda é pra qualquer um e teoricamente qualquer um pode gozar independentemente da posição em que está, seja ela justa, injusta, de paz ou de violência. E assim, o que parece é que o prazer sexual é ainda a única justiça social que os não ricos e os não famosos conhecem no país da pilhéria!!!