Céus, finalmente o tão esperado filme de Las Von Trier chega às medíocres salas de cinema de Aracaju. Após um mês e um dia o filme fez sua conturbada estréia pros cinéfilos aracajuanos, e em maio a muitos erros técnicos grotescos, após começar e recomeças umas três vezes... Graças aos céus o bendito filme finalmente rodou e obviamente a magnitude do filme fez esquecer os erros ridículos da sala de cinema e a longa espera.
Na primeira parte de “Ninfomaníaca”
parece que o famigerado diretor dinamarquês colou de modo artístico,
dissimulado e um tanto sutil alguns assuntos que já lhes rederam algumas
polêmicas na mídia, e de certo modo dizendo enfaticamente o que ele pensa
sobre, tipo não sei se foi apenas uma interpretação equivocada minha, mas
depois de tocar em alguns tabus do mundo ocidental ele expõe uma seqüência
variada de pênis na tela como se dissesse – ‘Aqui ó, uma pica pras os seus
pensamentos mesquinhos, pro seus achismos preconceituosos e censurativos a
respeito do que não entendes ou é do que é incapaz de fazer!’
Obviamente que demais a mais “Ninfomaníaca”
é completamente soberbo, correspondente a todas as expectativas e com total propriedade
e coaduna com tudo ao que é proposto no filme que é completamente extasiante,
cheio de analogias perfeitas, principalmente a de Bach que modo bem prático e
sucinto coloca qualquer idiota á pá da sua obra, as citações e referências
literárias e filosóficas... Justificando mais e mais o roteiro inteligente e peculiar
de “Ninfomaníaca”, tudo isso obviamente sem mencionar o certo Q de comicidade
que o diretor extrai de coisas bem triviais e o Q de excitação patente em cenas
creio que propositadamente foram montadas pra tanto.
É claro que com toda a minha ignorância,
arrebatamento e admiração que tenho pela obra de Las Von Trier, sou apenas uma
reles suspeita a falar de um dos melhores filmes que já vi, mas bom... Não poderia
deixar de expor mesmo que de modo insignificante e tosco, o meu arrebatamento e
o prazer inefável que tive assistindo seu, mas novo filme “Ninfomaníaca” que é simplesmente soberbo, soberbo, soberbo.
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