sábado, 14 de abril de 2018

LA CASA DE PAPEL



Pelos céus! Alguém me explica onde se encontra, onde existe marxismo, anarquismo e anti-capitalismo que fundamenta a série “La casa de papel?! Juro que até agora não encontrei! Já assistir toda a série, já analisei, já questionei, já refletir... e ate agora  nada, não encontrei nada, nenhum embasamento de fato, que a série tenha qualquer base dessas, assim como ouvir por aí!
Porém isso não importa muito, o que realmente importa é que a série é de fato muito boa, surpreendente, e até certo ponto inusitada. Tipo, de uma temática tão banal em filmes de ação, fazer surgir algo tão surpreendente, inovador, empolgante... É realmente algo que no mínimo merece ser vista e quiça admirada.
“La casa de papel” conta a história de um assalto à casa da moeda espanhola, planejado milimetricamente por um filho de assaltante de banco que morreu em um assalto – o professor.
O professor, como é chamado pelos seus colegas de bando e bem como se identifica para a polícia, dedica toda a sua vida a organizar um plano perfeito para realizar o maior assalto a banco da história. Após tudo planejado, milimetricamente calculado, ele reúne uma equipe com os melhores profissionais que irá precisar para fazer o assalto, reúne-os em uma casa, os instruem e os convencem a seguir todas as etapas e regras para realizarem o maior assalto de todos os tempos.
Entre os diversos eventos que se pode prever que se ocorra em um assalto, todos eles são esperados, planejados e previstos pelo professor, exceto, o mais banal, o mias improvável e o mais inusitado dos eventos – o amor!
O amor entre os integrantes do bando, o amor entre assaltantes e assaltados, o amor entre o professor e a inspetora... O amor, justamente o amor que vem a se tornar o ponto fraco de todo o plano, esse único e mais improvável evento não foi calculado, e foi exatamente ele que quase leva tudo ao fracasso.
Durante os dias de assalto, trancados dentro de um banco com mais de vinte reféns e uma equipe de oito assaltantes – os mais distintos possíveis e que pouco se conhecem, com todos os tipos de emoções, e paixões a flor da pele, conflitos diversos surgem entre eles, e o desenrolar nem sempre são dos melhores. Porém, entre perdas e danos, o desfeche de tudo é concernente com toda a trama, e apesar de clichê, o melhor possível.
Logo, “La casa de papel” é obviamente um excelente programa de entretenimento, sublimação e projeção de algumas paixões humana, com uma boa dose de adrenalina, com algum conhecimento de ciência Florence, do previsível comportamento humano e sim de muita fantasia e ficção que nos são dadas como verdade.
Inegavelmente uma excelente série, mas sem nada de marxismo, sem nada de anarquismo e anti-capitalismo... Como disseram por aí Rsrsrss oh céus!!!  

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