domingo, 8 de setembro de 2013

QUANTO VALE A VIDA?!






Obviamente que uma pergunta retórica tão batida e insignificante como esta, talvez não mereça de fato nenhuma atenção de seres sublimes, supremo e iluminados que habita a sociedade de privilégios, estrategicamente planejada pra poucos que tem o desplante e maldito prazer de humilhar um monte que o preço da vida pouco importa desde que se possa enrolar ou pagar por ela.
        Verdade seja dita, factualmente saber quanto vale a vida não importa afinal a maioria das pessoas não valem nada ou vivem em liquidação! Como se diz por aí!
        Mas se perguntasse – quem vale mais, quem tira vidas ou quem tenta preservá-las?!Quem se omite ou quem manda matar?! Quem é mais digno de respeito quem tira vidas quando é pago pra preservá-las ou quem tira porque ganha a vida tirando outras?!
        Ó céus, pro diabo com tantas perguntas inapropriadas, impertinentes, irrefletidas... Não digo infundadas, pois fundamentos pra elas não nos falta, basta olhar quantas vidas não são preservadas e são até tiradas no nosso famigerado SUS por omissão, capacidade, responsabilidade dos nossos malditos governantes e ignorância popular, e isso sem mencionar a pérfida conduta de uma boa parte dos profissionais da saúde que sentem-se semi-deuses (agora sentido-se ameaçados em seu Olímpio kkkk) e não cumprem com o seu papel, só pra variar no país do jeitinho;
-O nosso sistema de segurança que é a expressão total de falta dela;
-o sistema educacional perfeitamente elaborada pra manter tudo como sempre esteve e está – bolo inteiro pra corruptos e migalhas pro restante... Bom tudo isso falta o sangue sujando as mãos, é bem verdade, afinal tudo no país do jeitinho sempre há a quem se pague pra fazer trabalho sujo.
        Afinal o que se pode esperar de uma sociedade que absorvem facínoras, onde presidiários decidem o futuro do país, corruptos são transformados em marajás e ainda tem  mas do que o desplante, tem o direito de exigir aposentadoria de quanto lhe convier e tudo isso é aplaudido confirmado e pela sociedade – dia após dia ou de quatro em quatro anos?!






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