sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Coisa de amigo?!


Aceita você como você é.
Bota fé em você.
Chama-o ao telefone só pra dizer oi.
Dá-lhe amor incondicional.
Ensina-lhe o que sabe de bom.
Faz-lhe favores que os outros não fariam.
Grava na memória bons momentos passados com você.
Humor não lhe falta pra fazer você sorrir.
Interpreta com bondade tudo o que você diz.
Jamais o julga, esteja você certo ou errado.
Livra-o da solidão.
Manda-lhe pensamentos de ternura e gratidão.
Nunca o deixa em abandono.
Oferece ajuda quando vê sua necessidade.
Perdoa e compreende suas falhas humanas.
Quer vê-lo sempre feliz.
Ri com você e chora quando você chora.
Sempre se faz presente nos momentos de aflição.
Toma suas dores e evita que o maltratem.
Um sorriso seu basta para fazê-lo feliz.
Vence o inimigo invencível junto com você.
Xinga e briga por você.
Zela, enfim, pela jóia que você representa.

Se alguém encontrar um desses por aí, pelos Céus me avisem. Não que eu este já a procura, Deus me livre! Longe de mim!
Mas confesso que gostaria muito de apreciar algo tão raro, uma verdadeira personificação da idéia romântica de amizade, principalmente nos maravilhosos dias de hoje onde este conceito praticamente se virtualizou, e atualmente quase tudo que se diz sobre ‘amizade’ é tão vendável, tão capitalista, tão clichê...
Porém um desses casos de ‘amizade’ vendável, capitalista, clichê... Que me chamou a atenção nós últimos dias, e são certamente insuflados por programas de TV recordes de audiências, foi um passado no reality da TV Recorde na “Fazenda”, protagonizado por Nany People e Dudu.
Mesmo quem não costuma assistir este tipo de programa ou ver muito pouco (como eu) já deve ter tido conhecimento de algum comentário sobre...
Bom, o fato é que por incrível que parece eu conseguir visualizar lapso dessa amizade romântica de Nany por Dudu, e se isso de fato for verdadeiro... E fora do programa ela tiver a mesma postura para como os seus amigos, posso dizer que felizes são eles por de fato terem uma amiga fiel, conhecedora e praticante do mais sublime conceito de amizade.
Porém não posso dizer o mesmo de Dudu (e espero que não seja processada pelos quarenta advogados do seu pai, pois, eu não só tenho medo, como também não tenho nenhum advogado pra me defender), que mostrou efetivamente o oposto, e, bom, infelizmente, só posso dizer que infelizes são os ditos amigos dele, (e não preciso dizer nem o porquê, né?!)...
Outro detalhe interessante desta relação foram algumas afirmações toscas feitas pelo moço loiro, a respeito de Nany (e diga-se passagem, o que achei muito injusto), meio que questionando o talento que ela tem tipo: “quem é ela?! Apenas, um homem vestido de mulher... Eu não, eu sou um artista... Ó Céus!
Confesso que teria muita coisa a dissertar sobre tais, entretanto não sou rábula de quem quer que seja e não tenho nenhum intento de comentar isso, o caso é apenas mencionado por que juntamente com as sentenças acima sobre amizade que foram deixadas a me em um site de relacionamentos, terem me servido de avivamento pra algumas coisas que andei lendo, uma delas foi sobre o célebre Oscar Wilde – o seu famigerado caso com Alfred Douglas (um frustrado candidato a poeta do seu tempo), a sua soberba carta de amor escrita na prisão para este, os seus sublimes contos, em especial “Amigo Fiel”... e que em sinopse poderia ser traduzido na seguinte frase de Joaquim Manuel de Macedo – “A moreninha” onde  e referindo-se a figura de Gabriela diz o seguinte: (...) “seria tudo quanto tivesse vontade de ser, menos o que mais acreditava que era...”  E com esta citação poderíamos resumir ‘a ópera’ do que penso de alguns ‘amigos’, ‘pessoas’, ‘artistas’... e o que serve também pra lembrar que no dia 17 do corrente mês, comemora-se o dia da criatividade... Criatividade... outra coisa que também anda ficando muito raro em alguns âmbitos, em algumas pessoas, em alguns eventos... Enfim, logo a frase supracitada traduz perfeitamente esses casos, onde algumas coisas e pessoas “seriam tudo quanto tivesse vontade de ser, menos o que mais acredita que são...”


2 comentários:

  1. Já vi esse jornal.Acho q esse viado(adorável) é meu autor predileto.

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  2. É... Eu sei q vc já leu este jornal...Eu te emprestei...LembraS...Porém, a vossa senhoria nunca cumpriu com a sua palavra de me emprestar "O retrato de D. G." um dos melhores escritos deste adorável viado...Q de fato é muito bom, mas eu ainda prefiro José de Alencar. Vc entende né...Paixão de adolescente, primeiro amor, primeira vez...Enfim td que marca eternamente!

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