sexta-feira, 10 de junho de 2011

Desespero acalentado


Não julgo o que não vejo,

Não julgo o que vejo,

Não julgo desejos...

Julgo o que sinto,

Julgo o que agrada os olhos que vejo,

Julgo o incontestável, o sublime, o ser.

Que atiça o meu desejo,

Coloca-me em êxtase,

E em um louco e acalentado desespero!

Como o pôr-do-sol vermelho,

Que se sagra a mais linda beleza que vejo,

A visão mais soberba que embeleza meu coração,

Que me prende,

Que me arrasta,

Que me ascende...

Deixando-me um acalentado desespero,

Por não poder ad infinito com ele me perder...

Perder-me loucamente, desesperadamente,

Calma e lentamente na imensidão dos céus,

Nos rastros vermelhos do majestoso sol poente.





2 comentários:

  1. Tem um grande amigos seu que queria deixar um recado. Pra vc não se esquecer dele: http://www.youtube.com/watch?v=QXfETzt-UsU

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  2. uau!fiquei curiosa,mas não conseguir acessar o recado... Dei-me mais detalhes de como conseguir, ou mande pro meu e-mail. XERO...

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