quinta-feira, 5 de julho de 2012

"CONFISSÕES"


Acho que dizer que a boca fala do que o coração está cheio é a mesma coisa de dizer que só podemos falar nos expressar sobre as coisas que mais fazemos, e que obviamente nos influencia nos nossos dias e nos fazem ao menos refletir.

É, e acho que é exatamente isso que ocorre por estas linhas, neste âmbito... Em fim, o fato é que ultimamente estive assistindo á vários filmes – uns bem soberbos, outros nem tanto; alguns que me irritaram por ter pedido o meu tempo vendo coisas tão ridículas e outros que não chegaram a me deixar extasiada, mas me fizeram refleti .

        Entre os filmes que me fizeram refleti de algum modo deste ataque de compulsão cinéfila foi “CONFISSÕES”. Confesso que nem de longe o filme pode ser considerado soberbo, de impacto, instigante... Mas traz uma forma bem interessante de pensarmos a moral hipócrita em que o mundo capitalista é inserido e que ‘inocentemente’, descaradamente, irrefletidamente nos é ensinada em casa, na escola e em todo o nosso pequeno universo.

        O filme conta a história de um ‘pirata virtual’ que meio que resolve ir de encontro a essa maldita moral capitalista e fazer meio que uma justiça marginal – expondo nos meios de comunicação virtual um pouco do que é este cadáver putrefu o que chamamos de capitalismo.

        Porém pra ser mais sincera e específica sobre o que de fato me fez refleti muito mais no filme foi a seguinte questão – por que as pessoas, os jovens, os adolescente... Sei lá não se inspiram em ações, ou em personagens como o mocinho do filme “CONFISSÕES” pra agirem no seu dia-a-dia, no seu cotidiano? Por que preferem reproduzirem atos, ações e modo de ser de periguetes e dondocas fúteis, frescas e falsas de novelas que só as degradam a exemplos construtivos que podem mudar o rumo de suas vidas?  Que peculiaridade tem em imitar e eleger como ícone jogadores de futebol que mal concordam verbo com sujeito, nem se quer processam lé com cré mandam beijo apertado, fazem e falam qualquer coisa por dinheiro e nem se que desconfiam o que seja agir com dignidade.

        Então não deu outra e eu fiquei a pensar esses PORQUÊS e mais outros do tipo – Por que em vez de encher estádios e show gritando o nome de mercenários não se grita por condições dignas de vida, por direitos que nos são surrupiados? Por que não se grita em favor dos professores em greve, de estudantes desrespeitados, de pessoas que morrem em hospitais por que políticos corruptos roubaram o dinheiro da saúde pra comprar mansões, iates, carros, viagens...? Por que se ignoram as coisas construtivas e pessoas construtivas e ovacionam-se mercenários, ladrões, idiotas, fúteis, toscos... PORQUÊ? PORQUÊ? PORQUÊÊÊ?????

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