domingo, 14 de setembro de 2014

Vida mesquinha






Às vezes a vida me dói como...
Como um punhal que me dilacera a carne!
As frustrações dos sonhos perdidos,
As desilusões dos sonhos inauditos,
As possibilidades que nunca pôde ter,
As oportunidades tiradas, as não oferecidas...
As amizades interessadas e as falsas que magoavam,
Que frustraram e magoaram a minha vida!!!

Os sonhos que tive e segredei só pra mim,
Os sonhos que abortei em mim,
Os desejos e vontades que guardei só pra mim,
Os desejos que me arderam e me consumiram...
As mágoas que tive de afogar,
As improbidades que tive de suportar!

Os sonhos e vontades que nunca deveria...
Que nunca deveriam ter vindo a mim,
A coragem que não era pra esta em mim,
Mas a passividade que deveria está em seu lugar,
Para indiferentemente aceitar a vida mesquinha...
A vida mesquinha que sempre quis me abraçar!!!
E como reação a rejeição deste abraço...
Pessoas mesquinhas vivem a me apunhalar,
E a vida me corta como um punhal,
Com um punha que a carne vem dilacerar!!!

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